QUEM INFLUENCIA SEU OLHAR ???

A Formação de um caráter “reto” em pessoas com visão global e com espírito coletivo, possibilita fazer escolhas conscientes e tomar atitudes que estejam de acordo com valores vividos no primeiro grupo social de qualquer ser humano, que é a família. Se a vida se dá em um palco, os pais hora são os câmeras man, hora são os atores. Quando são câmeras man carregam um foco de luz e iluminam o lugar que o filho, enquanto espectador, vai olhar. A intensidade de luz vai depender de quanto os pais também valorizam o que estão focando, para que sejam introjetados valores que vão contribuir para construir a estrutura de personalidade de seus filhos. Quando os pais viram os atores estarão também sendo modelos que influenciam. Portanto, estamos educando com nossas atitudes o olhar dos filhos e a formação de seu caráter.
Esta reflexão se torna útil nesta época do ano, em que nossos olhares se voltam para as compras de Natal, que incluem presentes para familiares e amigos. Este é um período em que os comerciantes se preparam para ter uma colheita farta através das vendas, por esta razão as vitrines ficam mais coloridas e bonitas mexendo com o desejo do consumidor e o sentimento de que será mais feliz se adquirir aquele produto. Quem de nós muitas vezes nem pensou em comprar, mas, movidos pelo impulso gerado pela visão das cores nas vitrines e pelo entra e sai de pessoas com pacotes, dando a falsa impressão que tudo está barato e fácil de adquirir, colocando o brilho em nossos olhos, somos impulsionados à ação imediata da satisfação do desejo. Muitas vezes nem percebemos que no barato também está imbutida a baixa qualidade a ilegalidade, o descaminho e a produção de lixo. Será que nosso consumo é consciente??? Vamos pensar no nosso papel de pais como câmeras man e como atores; se participamos de caravanas em direção ao País vizinho e, estando lá, nosso foco ilumina com muita intensidade, mexendo com o desejo dos filhos de consumir, não olhando se estamos dentro da cota, se os produtos podem ser comercializados para o Brasil ou se não declaramos bagagem. Será que refletimos como tais produtos são vendidos tão barato? Ou quem está pagando, muitas vezes com seu trabalho em condição desumana e ilegal, para que satisfaçamos nossos desejos consumistas? Como pretendemos que nossos filhos tenham um caráter “reto”, uma visão global e um espírito coletivo e humanitário? Por outro lado, também os comerciantes que aqui estão pagam seus impostos, cuja função social é melhorar a qualidade de vida da população (saúde, educação, saneamento etc.), não conseguem concorrer com estes produtos que vem de fora. A população, ao não pensar no coletivo, mas tão somente nas vantagens pessoais de gastar menos e comprar mais, parece não se dar conta de sua responsabilidade em criar filhos capazes de refletir. Pois você, como câmera man, não reflete, portanto, foca em qualquer direção para a qual seu desejo levar e, como modelo, não se dá conta do quanto suas ações contribuem para influenciar o olhar de seus filhos, pois, ao ir ao país vizinho, as famílias levam seus filhos para comprar todo o tipo de novidades, os quais muitas vezes, recebem seus presentes antes do tempo, os quais em alguns casos, até o dia de Natal já virou sucata, criando assim mais lixo para o planeta. Este tipo de atitude é uma forma de desperdiçar a aportunidade de fazer com que o filho passe pela espera, o que gera emoção, tão importante para a vida de pessoas estruturadas que vão, no futuro, poder esperar e escolher o melhor para si e para o coletivo. Deste modo, esta coisa que parece tão inocente, pode influenciar a ação de seu filho na construção de seu futuro e da sociedade em que viverá, sendo empresário no futuro.
Minha intenção com este artigo, é fazer com que as famílias reflitam sobre as suas atitudes e sobre as influências que seu agir tem sobre a formação do novo ser. Desejo a todos boas compras e feliz Natal!

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Noemi Paulina Cappellesso Finkler
CRP 08/03539

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Elisa Mara Ribeiro da Silva
CRP 08/03543

ORGANIZAÇÕES DE APRENDIZAGEM: PODE SER A SUA EMPRESA.

A forma como você percebe sua organização esta realacionada com sua concepção de mundo e de pessoas. Os modelos organizacionais são resultados do paradigma concebido nos últimos 300 anos entre os séculos XVI e XVII com Galileu, Copérnico, Bacon, Newton e Descartes. Estes pensadores desenvolveram concepções filosóficas que transformaram a ciência, a tecnologia e, consequentemente a visão de mundo, para a percepção de natureza predominantemente mecanicista.
Esta visão de mundo, baseada na investigação cartesiana, caracteriza-se pela descrição matemática da natureza e o método analítico de raciocínio, o que deu origem ao modelo organizacional que se conhece hoje. Este método concebe as pessoas como peças de máquinas em uma engrenagem, o que desencadeou um abandono dos sentidos e perda de valores sentimentos e intenções. Por esta razão tem-se dificuldade de entender o todo. Porém, posteriormente, surgiram outros pensadores com novas ideias quanto ao mundo, às pessoas e à natureza. Aqui vale ressaltar a contribuição de Bertalanffy, Bateson e Capra com o pensamento sistêmico.
O pensamento sistêmico traz para as organizações um novo modelo de pensar e de agir. pois se no modelo mecanicista, linear (de causa/efeito), se pensava que quando algo dava errado se buscava um culpado ou uma única causa e a solução era a punição do culpado ou a eliminação da causa. No entanto, esta análise superficial e imediata dos fatos não dá conta da resolução e nem mesmo de novas aprendizagens.
No modelo sistêmico busca-se analisar a complexidade do problema, além da contribuição de todas as pessoas envolvidas no processo e as múltiplas causas, cria-se grupos que se sentem pertencentes à organização e co-responsáveis com o todo, onde a cada problema se tem novas aprendizagens. Todavia, ter uma análise mais profunda requer maturidade dos colaboradores, que somente será conseguida através da comunicação clara e coerente e do desejo de buscar o verdadeiro entendimento dos fatos. Para tanto, é imprescindível entender que um problema pode ter várias causas e várias soluções. Com essa concepção, todas as pessoas envolvidas buscam a melhor solução e a melhor atitude a ser tomada para aquele dado momento, estando todos convencidos disto por terem participado da análise, lhes dando segurança na tomada de decisão.
Sabe-se que o modelo sistêmico, tira as pessoas de um comodismo, “de fazer daquele jeito por sempre ter sido feito assim”, ou “por que o chefe disse que ele não deve pensar, mas sim, executar” e requer um empenho e um envolvimento maior, o que leva as pessoas a adquirirem novos conhecimentos. Por outro lado, saber que se participa de um projeto grandioso onde aquilo que se pensa vai ser analisado e que se vai contribuir para soluções de problemas, motiva, pois naquele ambiente de trabalho seu reconhecimento não vem somente do salário recebido, mas muito mais pelo feedback pelas boas idéias que contribuíram com um novo jeito de fazer e pensar a organização.A participação possibilita sentir-se parte do todo. A idéia de crescer de ser importante leva a buscar conhecimento cada vez maior, pois a Empresa é um organismo vivo que se move através dos tempos. Hoje se está em uma função e amanha poderá se estar em outra, vai depender somente do seu desenvolvimento e interesse nas varias funções existentes na Organização. Desta forma, não importa a posição que se joga no time, mas sim o que importa e marcar gol e celebrar a vitória em conjunto.
Sua Organização poderá começar a refletir e perceber que falta ânimo e envolvimento dos colaboradores nos processos e na busca de soluções se assim o for, talvez seja o momento de começar a mudar sua visão de homem, de mundo e de organizações. Pense de forma sistêmica, perceba tanto as partes, quanto o todo e crie condições para ter uma Equipe de Aprendizagem.

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Noemi Paulina Cappellesso Finkler
CRP 08/03539

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Elisa Mara Ribeiro da Silva
CRP 08/03543

PALESTRA: A LINGUAGEM DO AMOR NA INTIMIDADE DO CASAL

Local: Casa da Cultura Mercedes.
Data: 18 ou 25 de Outobro.(2016)

Para falar da linguagem do amor na intimidade do casal ,primeiramente se faz necessário pensar no que é o individuo antes de se juntar a alguém e o que ele busca na outra pessoa ao perceber-se um ser faltante e incompleto. Quando busca o outro acredita encontrar o que vai lhe completar, assim transfere emoções individuais para o outro esperando viver uma vida plena… e dentro da fantasia de alguns estar sempre juntos e sem conflitos. Ao compreender o individuo também entendermos as escolhas de cada um na construção do nós. E isto então ser chamado de casamento que aqui vamos nos utilizar do conceito de Whitaker terapeuta de casal que define casamento como modelo adulto de intimidade. Pois no modelo adulto entendemos que o outro não esta sempre igual assim como nós, mas que tem sim momentos diferentes ao longo de sua vida e das coisas que acontece no seu entorno ou em seu mundo subjetivo. Compreender o outro também é compreender a si mesmo e querer viver o casamento se faz necessário solicitar a si mesmo ,não se o outro vai se modificar, mas sim saber como vou conseguir conviver com o que tem no outro e me incomoda , como vou me transformar para tornar este convívio saudável e com momentos de crescimento e saber que as discussões de ideias fazem parte deste crescimento desde que não se discute sempre pelas mesmas coisas e nem do mesmo jeito.
Terapeutas de Casal e de Familia e assessoras Empresariais.Da Apoio Clinica Integrada e Gestão em R.H.

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Noemi Paulina Cappellesso Finkler
CRP 08/03539

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Elisa Mara Ribeiro da Silva
CRP 08/03543

FUNÇÃO PATERNA

A criança ao nascer depende totalmente dos pais para sua sobrevivência, recebendo alimentação, cuidado, proteção e afeto que possibilitará o crescimento fisico e emocional do novo membro da familia. A cultura, através da passagem dos valores e costumes, é que vai oportunizar de forma mais aberta ou não, a participação do pai nestas tarefas e consequentemente o exercício da função paterna.
Aproveitando o mês em que homenageamos os pais, resolvi falar da função paterna na atualidade, tema este que tem me preocupado constantemente, por atender familias em terapia e acompanhar as mudanças nas configurações do exercício da paternidade. Tantas informações importantes deixam os pais confusos e por acharem que não dão conta da tarefa de educar para a cidadania, acabam delegando a outros o papel de implantar os valores, de introduzir a lei e proteger. Este tema também me motivou a desenvolver minha monografia de especialização em psicologia e psicanálise a 10 anos atrás, tema este que me acompanha até a atualidade. Me perguntava qual a função de um pai na vida de uma crianca. Com este estudo algumas conclusões se tornaram possíveis. Com embasamento na psicanálise de LACAN, um autor desta corrente de pensamento, entende-se que a criança e a mãe ficam em um estado fusional, ou numa relação de extremo afeto, e o pai é o responsavel por introduzir a lei e promover a devida separação entre ambas para que a criança tenha a condição de se constituir como sujeito de seu próprio desejo. Com esta separação, a criança vai sentir-se faltante, e é nesta falta que ele se constitui como único, mas é na lei colocada pelo pai e garantida pela mãe que se encontra a igualdade. A lei se faz necessária a medida que possibilita as pessoas viverem em fraternidade. FREUD outro autor da psicanálise, diz que não consegue pensar em nuhuma necessidade da infância tão intensa quanto a da proteção de um pai. Neste contexto então, quero trazer a discussão para a atualidade para que possamos pensar como os pais estão assumindo sua função e se organizando para estarem presentes com seus filhos desde o nascimento destes, criando proximidade, protegendo-os, possibilitando a criação do vínculo afetivo para que se possa passar os valores e também fazer a intojeção da lei, além de cumprirem a importante tarefa da proteção. O pai como um sábio jardineiro sabe que a semente plantada necessita de cuidados e observações atentas para compreender as caracteristicas da planta, fazendo as podas necessárias no tempo certo, observando o cenário e lidando com as adversidades para que a planta cresca e dê bons frutos com continuidade e transformação.
Quando o pai busca de fato assumir sua função e a mãe possibilita esta aproximação de pai e filho, todos ganham, pois o filho sentindo-se seguro, protegido e amado receberá e aceitará com menos dificuldades as leis que se fazem necessárias para se viver em comunidade.

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Noemi Paulina Cappellesso Finkler
CRP 08/03539

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Elisa Mara Ribeiro da Silva
CRP 08/03543

PÁSCOA 2013

O que nos faz seres sociais com mais momentos de felicidade, é a capacidade de conviver e o sentimento de pertencer e emocionar-se,aceitando as diferenças e criando momentos especiais e únicos, despertando a potencialidade de cada um, como este de fazer ovos de chocolate.
O ovo que esta família recebe com o significado do renascimento, é ideal para ser saboreado no convívio familiar, e que este momento seja tão doce e saboroso como foi estarmos juntos. Neste dia aceitamos as fragilidades e enaltecemos os valores que formam a rede que nos conecta e nos faz pertencente a um grupo de ligações amorosas, que promove a evolução do ser.Grupo coelhos da Sabedoria Pascal.

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Noemi Paulina Cappellesso Finkler
CRP 08/03539

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Elisa Mara Ribeiro da Silva
CRP 08/03543

A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NO RELACIONAMENTO CONJUGAL

O rápido desenvolvimento e o acesso à tecnologia nos meios de comunicação, têm trazido efeitos poderosos sobre as relações humanas e principalmente no relacionamento conjugal.

 

Os celulares, o computador portátil que podem estar sempre junto à pessoa com várias possibilidades de acessos a jogos e, principalmente, a internet que oferece uma rica e estimulante fonte de atividades, pode distanciar mais do que aproximar o casal.

 

O equilíbrio no uso é o que se recomenda, pois não podemos deixar de utilizar a tecnologia disponível, mesmo porque esta é uma ferramenta de trabalho para muitos profissionais.

 

A tecnologia permite que as pessoas mesmo não estando juntas estejam conectadas, dando a falsa ilusão de poder acessar o outro a qualquer hora, porém é necessário entender que algumas vezes a outra pessoa pode estar ocupada com alguma outra atividade e não estar disponível naquele momento, o que muitas vezes origina para quem ligou a possibilidade de criar uma série de fantasias.

 

Um telefonema ou uma mensagem que não são atendidos pode dar margem a desconfiança, inclusive de estar sendo traído. Não é incomum um dos cônjuges vasculhar o celular do outro, em busca de pistas do que acredita que esteja acontecendo, com isso quebra-se o respeito, a individualidade e a confiança tão necessária para um relacionamento duradouro e profundo.

 

A internet também tem contribuído para o afastamento do casal, quando se deparam com crises utilizam o mundo virtual como refúgio, e com isso perdem a comunicação, que é a via mais importante para o entendimento nos períodos de divergências, existente no relacionamento conjugal.

 

Portanto, a tecnologia deve vir a serviço do homem, e como via da informação para auxiliar no relacionamento interpessoal. Os casais podem se beneficiar com isso se souberem utilizar o tempo, e tiverem equilíbrio no uso desta ferramenta para assim facilitar seu trabalho, e ter mais tempo livre para dispor de sua afetividade para a vida a dois.

 

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Noemi Paulina Cappellesso Finkler
CRP 08/03539

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Elisa Mara Ribeiro da Silva
CRP 08/03543

SE SEPARAÇÃO É INEVITÁVEL QUE TAREFAS APRENDER PARA CONTINUAR COM A VIDA COM MENOS SOFRIMENTO

Por mais que quem casa não o faz pensando em separação em alguns casos ela acontece e as pessoas envolvidas necessitam adaptar-se ao novo ciclo vital e desenvolver novas habilidades e novas aprendizagem. Contar com o apoio dos amigos ou familiares ou ajuda terapêutica é bem importante, mas é inevitável o sofrimento neste novo momento de vida. As pessoas podem enfrentar este momento de ruptura e buscar novos afazeres , tentar novos grupos de amigos, fazer coisas que deixou de fazer após o casamento por ser incompatível e continuar crescendo sozinho ou em novos relacionamentos, ou podem paralisar e fazer do divorcio um fator central para o resto da vida, vivendo com raiva ressentimento e desejo de vingança e as vezes adoecendo, tudo depende da escolha.
Quando as pessoas se casam aprendem a viver juntas compartilhar e dividir tarefas que são necessária para a manutenção da vida do casal. Com o tempo cada um vai exercendo seu papel neste sistema afim de torna-lo funcional e buscar um convívio harmonioso. Alguns casais conseguem , crescem no casamento e como pessoa e nesta dinâmica também cresce a relação afetiva amorosa que fortalece o vinculo , mas para outros isso se torna difícil e culmina na separação e então se faz necessário lidar com o fator emocional do rompimento , bem como aprender a conviver sozinho e desempenhar as tarefas que antes era dividida ou compartilhada. Para isso muitas vezes é prudente buscar auxilio de amigos familiares e terapeutas para que este período passe com menos sofrimento e com mais assertividade, mas sabendo que será um período de dificuldades e sofrimento.
Não importa quantos amigos a pessoa tenha nem como seus familiares estarão dando apoio , chega um momento do dia em que a pessoa se vê sozinha e sabe que terá que enfrentar sua vida e seguir sua história , assim terá que aceitar a separação e começa a romper emocionalmente com o casamento já terminado. Ao encontrar-se sozinho terá que dar conta do financeiro , da administração do lar, vida social e do cuidado com os filhos( tanto para quem fica com a guarda, quanto para aquele que se organiza para as visitas, cenários diferentes acontecem em cada um) isso pode ser assustador. Bem como pareceser difícil em um primeiro momento conviver sozinho em um mundo de relacionamento onde a maioria de seus amigos vivem em casal .Nesta fase necessita encontrar novos amigos, para substituir aqueles que eram amigos do casal, precisa encontrar novas atividades para não ficar pensando no ex-conjuge , no casamento fracassado e na solidão que parece irremediável. Cada pessoa neste momento pós divorcio tem atitudes diferentes alguns que conseguem concentra-se no trabalho como estratégia para lidar com este período, para outros a raiva vira o tema central e isto pode ser prejudicial para a busca do novo equilíbrio, outros acabam agarrando-se aos filhos como “tabua de salvação” e estas atitudes acabam prejudicando a trajetória de sua vida bem como a trajetória da vida dos filhos. No período pós divorcio é esperado a busca de ajuda.um bom terapeuta pode,ajudar o individuo a enfrentar o trauma da separação, lidando com as questões que surgem em relação “onde foi que eu errei”?o isolamente de se sentir sozinho, resolver eficientemente os assuntos práticos e tratar de uma porção de problemas emocionais de forma eficaz, que frequentemente incluem a custodia dos filhos ou as visita . mas se a pessoa tem dificuldade de entender o financeiro, sugere-se ajuda de um contador, se as dificuldades são com as tarefas domesticas a ajuda de amigos e familiares é sempre bem vinda , desde que não deixe as pessoas invadir sua vida e decidir ou fazer por voce , bem como para lidar com tarefas desconhecidas , buscar ajuda de quem sabe para orientá-lo faz necessário adaptar-se ao novo padrão de vida , algumas vezes a mudança de casa e também causa um transtorno. Os filhos ainda abalado pela separação precisa de estabilidade e segurança proporcionada , pelo ambiente, amigos e escola a que estão acostumados para poder superar a crise.
Entede-se que tanto para casar quanto para separa-se as pessoas necessitam estar conscientes estruturadas e preparadas para as exigências da nova vida, sendo responsável pelas tarefas necessárias bem como saber que a separação nos exime da responsabilidade de ser pai e mãe.

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Noemi Paulina Cappellesso Finkler
CRP 08/03539

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Elisa Mara Ribeiro da Silva
CRP 08/03543

O QUE MOTIVA VOCÊ???

Se você quer ter uma equipe motivada, comece com a reorganização de sua Empresa na contratação de novos colaboradores focados no seu negócio, observe pessoas que tenham paixão e afinidade com o que fazem, pessoas dedicadas e que tenham um perfil de entrega à projetos de vida, invista nas pessoas, conheça profundamente seus colaboradores, ofereça oportunidades de desenvolvimento, planeje sua Empresa e pense nela criando missão, visão e volores, organize um clima agradável e pense no departamento de Recursos Humanos (R.H.) não como custo mas sim como seu melhor investimento, desta forma conseguirá construir times que trarão resultados planejados e, consequentemente, maiores lucros.
O pedido de muitas Empresas para as agências selecionadoras é que encontrem pessoas motivadas, mas vale a pena resaltar que motivação não é algo que vem de fora, mas sim de dentro do sujeito, sendo a palavra “motivação”, o motivo para a ação, então cada um tem o seu motivo para agir. O Gestor de R.H. precisa utilizar-se de ferramentas para promover um clima organizacional que desperte o sentimento de pertencer, de co-existir a um sistema grandioso oportunizando a identificação da pessoa com a Organização, e como consequência motivar o colaborador a produzir. Quando a organização valoriza seus colaboradores, favorece que este sentimento aflore e mova as pessoas no sentido do “vir a ser”, do transforma-se em um motivo para contribuir com seu conhecimento e desenvolver a Empresa como um todo.
Portanto, é motivador acordar todas as manhãs e saber que seguirá para um lugar onde terá a oportunidade de participar de projetos, colocando seu conhecimento e dedicação a serviço da construção de uma Organização melhor, e que além de colocar seu conhecimento a serviço, também terá a oportunidade de crescer estando em contato com outras pessoas que pertencem ao mesmo sistema e comungam dos mesmos objetivos, e estão dispostos a contribuir por serem reconhecidos e recebemr feedback que indica o caminho para chegar aos objetivos comuns da Empresa, estando em sincronia com a missão, visão e valores da mesma.
Porém, as Organizações de modo geral, não tem claro o que querem ou não comunicam claramente aos componentes qual é sua missão, sua visão e seus valores, por esta razão muitas vezes não constroem times de qualidade e não criam oportunidades para compartilhar os projetos e solicitar a participação motivadora.
Em um olhar superficial para uma Empresa, esta pode parecer que almeja somente o lucro. O lucro faz parte de uma organização de sucesso, mas se as Empresas se atinarem e olharem para seus colaboradores como parte integrante e razão do crescimento da Empresa, investindo em pessoas, começará a ter lucros. Pois, para cuidar de sua equipe e motivá-la para a produção, é necessário saber se a pessoa está na função certa, se tem paixão pelo que faz, conhecimento, mas também se tem energia para investir na direção de buscar o que necessita para atingir metas. Para isso, a avaliação de potencial é uma ferramenta adequada para que se possa pontuar e indicar o caminho. Mas também é fundamental que a Empresa tenha um plano de carreira para que o colaborador saiba onde pode chegar se ele investir em seu crescimento.
Portanto, sendo Empresário ou colaborador, se pergunte todos os dias o que o motiva a estar aqui?? O que posso fazer para ser melhor a cada dia??? A resposta certamente não virá no primeiro dia e também não será igual a cada dia que se perguntar, mas te fará a cada dia mais consciente de tua missão .

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Noemi Paulina Cappellesso Finkler
CRP 08/03539

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Elisa Mara Ribeiro da Silva
CRP 08/03543

A ARTE DE LIDERAR PARA CONSEGUIR RESULTADO COM AS GERAÇÕES BABY BOOMERS, X E Y

Atualmente, os empresários precisam utilizar-se do conhecimento dos diferentes jeitos de pensar das gerações que convivem e trabalham nas organizações. Cada geração tem seus valores, sua atitude e forma de conviver. Esta diversidade muitas vezes cria atritos se os gestores não se utilizarem da arte do convívio para poder valorizar o que cada geração tem de significativo e assim contribuir para o crescimento do sistema e dos próprios profissionais.
Para se entender melhor essas diferenças é preciso buscar os acontecimentos ligados a cada período histórico que deu origem a cada geração. Dos anos 40, período pós-guerra, as crianças que nasceram fazem parte da geração chamada “Baby Boomers” (BB), geração que conviveu com muita insegurança, instabilidade e medo típicos daquele momento histórico. Logo, esta geração queria viver em um mundo sem guerra. Estes bebês eram jovens quando começou a ditadura, lutaram contra os militares, é a geração da Bossa Nova, Jovem Guarda. No mundo do trabalho, a idéia dessa geração era criar carreira sólida na qual tivesse uma fidelização ao trabalho não somente uma remuneração.
Por volta dos anos 70 o Brasil vivia a censura imposta pela ditadura, mas já nos anos 80 eram os jovens que assistiam as “Diretas Já”. Esta é a geração X, que quer trabalhar, ganhar dinheiro, é apegado a títulos, cargos e gosta de deixar claro a posição que está, pois é mérito de muito esforço. Portanto, esta geração se apega a um suposto saber, que obteve por meio de estudo e profissionalização. É uma geração que tem um pouco mais de resistência a tecnologia, não tem o afã de buscar inovações e estar conectado, e tem algumas resistências na forma de trabalho.
A geração seguinte cresce em uma democracia e uma economia aberta. Nos anos 90 o Brasil melhorou e vem sendo respeitado depois do plano real. A Internet abre as portas para o mundo, para a geração Y. Este é um profissional mais voltado para ele mesmo, para o prazer. Não quer um trabalho sisudo fechado, não quer um chefe que diga a ele o que deve fazer, ele quer participar, quer evolução imediata. Ele é impulsivo, impaciente, quer crescer profissionalmente, ser promovido, ter várias coisas a fazer e necessita de desafios constantes.
Portanto, conviver nesta diversidade requer dos gestores, que tem em sua equipe de trabalho profissionais das três diferentes gerações, compreensão do pensamento e do sentimento que embasa o agir de cada um na realização dos projetos, sabendo oportunizar, a cada geração, atividades que lhe conferem contribuições significativas. Desenvolver equipes com senso de pertencimento, personalizando a atenção que cada um necessita, objetivando conexões entre estes profissionais, sabendo conciliar e filtrar a comunicação que interessa em cada momento, para que a pessoa sinta-se viva, ativa, motivada para contribuir com o projeto da empresa, não tem sido nada fácil, e exige que o gestor seja dinâmico e aberto a novas possibilidades. Exige dele a capacidade de delegar e disponibiliza-se para quando for solicitado, tendo desejo de convívio para estar mais perto de sua equipe. E ainda, necessita de competência para dar feedback e estar atento ao desejo profissional de cada pessoa para que tenha resultado com elas. E acima de tudo, deve estar também aberto para receber os feedbacks que venham promover mudanças no todo, responsabilizando-se com sua parte e tendo foco no objetivo comum.

Psicóloga – Terapeuta Familiar e de Casal
Noemi Paulina Cappellesso Finkler
CRP 08/03539

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Elisa Mara Ribeiro da Silva
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